Destaca-se ainda que na abrangência das pessoas com comorbidades e das pessoas com deficiência permanente encontram-se contempladas doenças raras que implicam em maior risco para os desfechos desfavoráveis da COVID-19, como exemplo citam-se doenças que causam imunossupressão como Síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, Doença de Crohn, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos; doenças que causam comprometimento pulmonar crônico como a fibrose cística; doenças que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas como a Síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington; e outras doenças raras como anemia falciforme e talassemia maior [1].
Diferentes bases de dados foram integradas ao SI-PNI e ao aplicativo ConecteSUS para identificar automaticamente os cidadãos que fazem parte dos grupos prioritários da Campanha, com a realização de um pré-cadastro. A ausência na base de dados do público-alvo não deve ser impedimento para recebimento da vacina, desde que o indivíduo comprove integrar algum grupo prioritário, por meio de exames, receitas, relatório médico, prescrição médica e/ou cadastro já existente nas unidades de saúde. Nesses casos, o profissional de saúde poderá habilitar o cidadão no SI-PNI para receber a vacina [1,3].
Gestantes, puérperas e lactantes, com ou sem comorbidade, independente da idade dos lactentes também são considerados grupos prioritários [2]. Além disso, crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos com deficiência permanente, com comorbidades ou que estejam privados de liberdade também foram incluídos no calendário de vacinação [4,5]. O quadro 2 define os imunizantes indicados nas populações específicas.
As comorbidades incluídas, bem como as orientações referentes à comprovação das condições prioritárias, são as mesmas já descritas no Plano Nacional de Operacionalização (PNO).
Secretaria Municipal de Saúde,
Prefeitura de Crucilândia,
Fé, Esperança e Trabalho